Afetadíssimo, adepto de um visual super colorido, com destaque para lenços e echarpes, era assumidamente gay e vivia tentando conquistar o professor, a quem chamava de teacher: “Use-me e abuse-me”, “Te dou o maior apoio” e “Peru é cultura, cheio de ternura!”. Mas quando ficava irritado, dizia: “Estou porrr aqui!”, passando a mão na testa.
Olney Cazarré nasceu no Rio de Janeiro em 1945 e assim como seu irmão Older Cazarré, tornou-se um grande ator e dublador. Trabalhou nas décadas de 60 a 80 em vários estúdios de São Paulo como dublador e na metade do anos 80 atuou na dubladora Herbert Richers.
Ficou também bastante conhecido do público através de seu personagem Bacurinho, na Escolinha do Professor Raimundo. Olney é também lembrado por ser o primeiro dublador da voz do Pica-Pau. Faleceu no dia 19 de janeiro de 1991, vítima de uma rara doença conhecida como Tromboangeite Obliterante, que impede a circulação do sangue. Antes de morrer havia amputado suas duas pernas.
Trabalhos Dublagens
James Stephens (Dick York) em A Feiticeira
Skyfire em Transformer
Micky Dolenz em The Monkees
Hadji em Jonny Quest
Jace em Space Ghost
Speed Buggy
Pica-Pau
O Coelho Ricochete
Policial em Chaves
Checov na dublagem original da série classica Jornada nas Estrelas
Goober em Goober e os Caçadores de Fantasmas
Ray Krebbs em Dallas
Fofoquinha em Matraca-Trica & Foquinha (segunda voz)
Mestre da Horda em She-Ra
Chacal – Thundercats
Elvis – Butch Cassidy e os Sundance Kids
Filmografia
1990 – Escolinha do Professor Raimundo – Bacurinho
1984 – Humor Livre
1982 – Chico Anysio Show – João Bacurinho
1980 – Os Paspalhões em Pinóquio 2000
1979 – Feijão Maravilha – Oscar
1978 – Doramundo
1977 – Antônio Conselheiro e a Guerra dos Pelados
1976 – Os Apóstolos de Judas
1976 – Passaporte para o Inferno
1976 – Passaporte para o Inferno – como Assistente de Direção
Muito estudioso, o aluno corrigia os colegas e ganhava um elogio do Professor Raimundo: “Queria ter um filho assim!”. O mais engraçado de tudo: o ator era filho de Chico Anysio. Para disfarçar, dizia com modéstia: “Nem tanto, mestre, nem tanto!”
DESCRIÇÃO DO PERSONAGEM:
Aluno nerd que sempre corrige os demais colegas, ao que o professor Raimundo exclama: "Queria ter um filho assim!". É namoradinho de Flora Própolis e frequentemente defende, junto ao professor, as respostas erradas que ela dá.
Nordestino de Nazaré das Farinhas, na Bahia, atendia ao chamado do professor com a exclamação: “Veeeeeenha!”. Mau-humorado, ficava uma fera quando era chamado de camarão e revidava: “Camarão é a mãe!”.
Um judeu avarento que embromava o professor nas questões de matemática. Seus bordões eram: “Fazemos qualquer negócio!” e “Melhor zero na nota do que prejuízo no bolso”.
ATOR - Marcos Plonka NASCEU EM 26 de setembro de 1939 FOI PRO CÉU DO HUMOR EM 8 de setembro de 2011 (71 anos) BORDÕES "Fazemos qualquer negócio." "Melhor zero na nota do que prejuízo na bolso."
SEU BONECO (Lug de Paula) – Nascido em Duque de Caxias, o aluno barrigudo e desengonçado vivia esfomeado e relacionava todas as perguntas do professor à comida: “Ligadão nas quebradas, chefia, mas que hora é a merenda?”. Gostava de falar olhando para a turma – “Vou responder ‘dis costa’. Crasse!” – e quando acertava uma resposta, comemorava com o bordão: “Aí eu vou pra galera!”.
DESCRIÇÃO DO PERSONAGEM Estereótipo do carioca pobre e malandro, é de Duque de Caxias, sempre fazendo referência à cidade da Baixada Fluminense. Aluno esfomeado que sempre pergunta pela hora do lanche.